quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Software Livre

Software Livre, ou Free Software, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é ser acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. Quando utilizado em combinação com licenças típicas, garante os direitos autorais do programador/organização.

Software Livre se refere à existência simultânea de quatro tipos de liberdade para os usuários, definidas pela Free Software Foundation:

- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. (Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade)

- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.

- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.

- A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. (Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade)

Motivação

Os desenvolvedores de software na década de 70 frequentemente compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em 1983, Richard Stallman iniciou o projeto GNU, e em outubro de 1985 fundou a Free Software Foundation (FSF). Stallman introduziu os conceitos de software livre e copyleft, os quais foram especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários fosse preservada.

Exemplos de Software livre

- AMSN: Mensageiro eletrônico similar ao MSN

- Amule: versão livre do Emule (compartilhamento de arquivos)

- Ark: compactador/descompactador de arquivos

- BR-Office: Suíte de escritório, mas que pode ser adaptada ao contexto educativo. Vem com o

- Writer (Editor de Texto), Calc (Planilha), Impress (apresentação), Draw (Desenho), Math (Banco de Dados).

- CmapTools: Mapas conceituais (roda tanto no Win quanto no Linux)

- Firefox: navegador para a internet

- Linvox: Leitor de tela para cegos. (precisa ser emulado)

- Gaim: Mensageiro eletrônico

- Hot Potatoes**: Programa multitarefa que permite fazer exercícios online (ligar, cloze, palavras cruzadas, correspondência, sopa de palavras). A pesar de não é software livre, é apenas freeware, mas pode ser emulado no Linux pelo Wine.

- Jclic: Para confecção de exercícios (múltipla escolha)

- k3b: gravação de CDs e DVDs

- Keduca: Testes interativos com questões de múltipla escolha

- kivio: editor de fluxogramas

- kmenuedit: editor de menus do KDE

- korganizer: programa de calendário e agenda

- kpackage: gerenciador de pacotes do KDE

- kpdf: visualizador de arquivos pdf

- KWordQuiz: Testes & Exames: Software com editor de questões de múltipla escolha e/ou perguntas e respostas

- Mercury: Mensageiro eletrônico similar ao MSN

- NVU: Editor de páginas HTML (para criar sites, webquest, etc.).

- Samba: Programa que permite colocar os computadores em rede (compartilhar arquivos).

- Thunderbird: Gerenciador de e-mail

- WINE: Emulador (permite executar programas feitos para ambiente Windows).

Vantagens do software livre

- Liberdade para executar um programa para qualquer finalidade;

- Liberdade para estudar um programa, e adaptá-lo às suas necessidades;

- Liberdade de distribuir cópias e assim ajudar um colega, uma instituição qualquer;

- Liberdade de melhorar o programa e entregá-los à comunidade.

- Custo social é baixo;

- Não se fica refém de tecnologia proprietária;

- Independência de fornecedor único;

- Desembolso inicial próximo de zero;

- Não obsolescência do hardware;

- Robustez e segurança;

- Possibilidade de adequar aplicativos e redistribuir versão alterada;

- Suporte abundante e gratuito;

- Sistemas e aplicativos geralmente muito configuráveis.

Desvantagens do software livre

- Interface de usuário não é uniforme nos aplicativos;

- Instalação e configuração podem ser difíceis;

- Mão de obra escassa e/ou custosa para desenvolvimento e/ou suporte;

- Falta de pessoal técnico;

- Pessoas acostumadas com o Windows podem apresentar algumas incompatibilidades;

- Com softwares proprietários.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011





Por:Cristiane , Flávia , Raquel , Sonielly.

Lixo Tecnológico...


Lixo Tecnológico

Considera-se lixo tecnológico todo aquele que é gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final.

Sinonímia: resíduos de aparelhos eletroeletrônicos (RAEE), sucata de informática, e-waste (em inglês).

Composto por materiais não-biodegradáveis (um monitor leva 300 anos para se decompor) e altamente tóxicos (metais pesados, mercúrio no meio), estes devem ser reciclados com cuidado (somente por empresas especializadas, que são pouquíssimas no Brasil), para não contaminar o meio ambiente. Os métodos usuais de incineração e eliminação descontrolada do lixo eletrônico no Brasil, por conta do elevado grau de toxicidade dos metais pesados, acabam por gerar graves problemas ambientais e de saúde pública. Um típico monitor de PC (Personal Computer, computador pessoal, em inglês), pode conter até 25% do seu peso em chumbo. Por isso, alguns estados norte-americanos proíbem o descarte de qualquer lixo eletrônico, principalmente os CRTs (tubos de imagem), nos aterros sanitários. Aqui no Patropi, ninguém se importa de jogá-los até no valão em frente (ou dos fundos). Já vi um e mais meia dúzia de teclados, boiando/encalhados numa vala de uma das principais avenidas da Tijuca, a Maracanã, na cidade dita “Maravilhosa”.

Outro grande problema é o seu volume crescente. O mundo joga fora cerca de 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica por ano, entre computadores, celulares, televisores e aparelhos de som. Em 2007, os brasileiros compraram 20 milhões de computadores, 11 milhões de televisores e 21 milhões de novos telefones celulares. Este ano, serão vendidos mais de 10 milhões de computadores e cerca de 49 milhões de celulares. Enquanto as empresas de informática iniciam programas para tornar seus equipamentos mais ecologicamente corretos (*), os ativistas voltam suas atenções para os aparelhos de TV, que tem contribuído de forma crescente para o acúmulo de lixo tecnológico. A transição dos velhos tubos de imagem para telas planas de cristal líquido (LCD, por conta da chegada da TV Digital), tem acelerado o processo no Brasil. E, já observaram como cresceu o uso de pilhas ? Qualquer radinho ou bonequinha tipo “barbie”, agora, é alimentado a pilha. A equação é simples: quanto maior o consumo, maior a produção de lixo tecnológico.

REAÇÃO MUNDIAL

A União Européia criou em janeiro de 2003 um sistema de responsabilidade ambiental (descrito na Diretiva 2002/96/EC), que foi adaptada e transformada em leis de muitos países (no Brasil, inclusive; só falta sair do Congresso), com incentivos à sua reciclagem. A maioria dos paises da Europa, Coréia do Sul e Japão, já têm mecanismos para expandir a reciclagem de eletroeletrônicos. Nos Estados Unidos, o assunto começa a ganhar importância. No Brasil, a discussão ainda é superficial, embora já existam algumas empresas dedicadas exclusivamente à reciclagem do e-lixo. Existe empresa na Alemanha que se mantém recuperando o ouro de placas de circuitos importadas de outros paises.

O QUE FAZER COM ELE

A desmanufatura (ou desmonte) do lixo tecnológico permite recuperar: metais, plásticos, vidros e outros componentes, além de metais preciosos (ouro inclusive) de difícil separação, que exigem alto grau tecnológico de metalurgia. Por outro lado, nessa sucata, são encontrados diversos elementos contaminantes, como fósforo, chumbo, cromo, cádmio e mercúrio (alguns dos chamados “metais pesados”), que requerem tratamento especial.

Existem três opções usuais de descarte para o lixo tecnológico:
1)     entregá-lo ao fabricante (se ele aceitar);
2)     vende-lo (por um precinho bem camarada); ou
3)     doá-lo para instituições de caridade, comitês de democratização da informática (CDIs) ou para reciclagem.

Ao final deste post, darei o endereço de um site onde você encontra uma série de dicas e procedimentos para o descarte correto do lixo tecnológico. Fui o visitante de número 24082. E de algumas poucas empresas especializadas na prestação de serviço de reciclagem de lâmpadas de mercúrio, reatores, CRTs e demais e-lixo.

Existem soluções técnicas simples ou extremamente caras para o tratamento da sucata de informática porém, problemas relacionados à escala de custos, logística, legislação e cultura, dificultam o trabalho da reciclagem.

A legislação ambiental brasileira trata os resíduos pelo elemento contaminante  e determina o seu tratamento, porém, apenas alguns manufaturados dispõem de normas legais de descarte, como as PILHAS e BATERIAS. Estas, são recebidas pelos seus fabricantes, sem custos para o consumidor. A maioria dos produtos ainda não dispõe de leis específicas e, portanto, têm o seu custo ambiental pago pelo usuário. Infelizmente.

O BRASIL ACORDA PARA O PROBLEMA

A Lei de Resíduos Sólidos que tramita no Congresso há anos, está prestes a ser votada e, com certeza, disciplinará o destino do lixo tecnológico. O estado de Santa Catarina não quis esperar e saiu na frente. Criou uma lei especial e assim, desde 25/01/08, fabricantes, importadores e empresas que comercializam eletrônicos, são os responsáveis legais por dar um destino final ecologicamente adequado aos equipamentos (usados) e seus componentes.

No Ceará, foi criado o CE-waste (waste significa lixo, em inglês), um projeto de pesquisa executado em parceria com a Fundação Apolônio Salles (FADURPE), e conta com financiamento do Banco do Nordeste do Brasil – BNB. Visa realizar um diagnóstico e propor estratégias integradas e sustentáveis no Estado, indicando técnicas e ações para a sua gestão.

Nome de algumas empresas brasileiras especializadas na reciclagem: SanLien, A7 e Ativa Reciclagem Ltda.

E como um dos principais problemas do lixo eletrônico é o seu VOLUME, começam a surgir no Brasil, peças artesanais confeccionadas com esse material, tais como bolsas de teclas de PC ou de disquetes de 31/2”. Veja fotos no endereço abaixo.

MAIS INFORMAÇÕES

b)     Reciclagem: www.ativareciclagem.com.br 
c)      Descarte: http://lixotecnologico.blogspot.com 
d)     Doações: www.cdi.org.br/ 

Obsolescência Programada


Obsolescência programada
Já notaram como uma bateria que compramos para substituir a original de um produto, seja de um celular, telefone sem fio ou notebook, por exemplo, nunca dura tanto quanto a bateria original? Ou como as impressoras jato de tinta se recusam a imprimir do nada, exigem trocas de cartuchos cada vez mais rápidas? Compramos uma máquina de lavar, e em pouquíssimos anos elas já esta parando de funcionar e exigindo manutenção, geralmente tão cara que nos leva a comprar um produto novo?
É muito comum notarmos como os produtos mais antigos duravam mais, eram mais confiáveis, e funcionavam até por décadas. Muitas vezes vemos esse mecanismo como apenas uma redução de custo das empresas, através do uso de materiais mais baratos e piores.
Mas a coisa vai mais a fundo. Desde a o inicio do século XX os capitalistas começaram a ver que produtos duráveis nem sempre eram vantajosos para os seus lucros, e que poderiam intervir nisso. Em especial na segunda metade do século XX um novo conceito se estabeleceu a obsolescência programada. Seja através do design, da durabilidade, pela redução da manutenção de produtos, o capitalismo busca fazer não produtos melhores, mas piores.

Por: Gustavo , Matheus Magno , Thiago e Vitor.

Novos movimentos sociais que buscam combater a obsolescência programada




As pessoas envolvidas estão devolvendo para os fabricantes os objetos eletrônicos que não mais funcionam.O movimento está ganhando força tal que CEOs de grandes empresas estão vindo à público para dizer que estão mudando os materiais utilizados em seus produtos, e também facilitando a manutenção dos produtos quando estes apresentarem defeitos.

·         Terracycle
A TerraCycle cria produtos verdes a partir de vários tipos de materiais de difícil reciclabilidade que não possuem destinação adequada. Possui parcerias exclusivas com empresas como Kraft Food, Frito Lay, Stonyfield Farm, Mars Wrigleey e muitos outros. Com mais de 50 produtos disponíveis nas maiores redes varejistas do mercado norte-americano como Wal–Mart, Target, The Home Depot, OfficeMax, Petco e Whole Foods Market, a TerraCycle é um dos criadores de produtos verdes que mais cresce no mundo. Tem a esperança é eliminar a ideia de resíduo através de formas inovadores e únicas de reutilizá-lo.

Outros movimentos:

·         Eco-consciencia, Greenpeace:
Se preocupam com a quantidade de lixo que está sendo produzida no mundo.

Relação de publicidade com obsolescência programada:
A publicidade faz com que a população se sinta induzida a consumir mais, descartando os produtos mais antigos, colocando-os como obsoletos. É por meio dela que se consegue atingir um nível tão alto de obsolescência desejada pelas grandes empresas. Como sempre a publicidade está promovendo um produto novo e faz com que as pessoas queiram consumi-lo, e vão em busca de lançamentos, para não ficarem "fora de moda". A Obsolescência Programada começou primeiramente com as lâmpadas, que antes duravam décadas trabalhando ininterruptamente (como a lâmpada que está acesa há mais de cem anos num posto dos bombeiros dos EUA) mas, depois de uma reunião com o cartel dos fabricantes, passaram a fazê-las para durar apenas 1.000 horas.
Essa prática tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades como em países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria prima, energia e tempo humano desperdiçados. Este uso e descarte constantes têm graves conseqüências ambientais. E países como o Gana estão se tornando a lixeira eletrônica do Primeiro Mundo. Até então, periodicamente, centenas de containers chegam cheios de resíduos, sob o rótulo de "material de segunda mão".
E o intelectual Serge Latouche diz que devemos  empreender a revolução do “decrescimento”, a redução do consumo e a produção para economizar tempo e desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade ou o conhecimento, que não se esgotam ao usá-los. Ou seja, deveria acabar essa obsolescência desejada e fazer com que os produtos durem o quanto eles possam realmente durar.

Por: Guilherme , Iza Colina , Paula Rabelo